Passaram 33 anos desde
que Ridley Scott nos brindou com Alien,
o seu primeiro filme de ficção-científica e o seu franchise mais poderoso.
Quando o realizador de Blade Runner e
Gladiador resolveu voltar ao universo
que criou, as expectativas ficaram elevadíssimas.
Prometheus é de
facto uma prequela de Alien, mas os
momentos que mais os deixam brilhar são aqueles em que se desprende de tudo o
que já está estabelecido, e a magia acontece.
A história segue mais uma vez uma fortíssima personagem
feminina, com Noomi Rapace a seguir as pisadas de Ellen Ripley, que julga ter
descoberto o caminho espacial para os criadores da raça humana. Assim parte da
Terra uma equipa, rumo ao desconhecido, procurando a resposta para a maior de
todas as perguntas. No entanto, a equipa não encontra uma nova e vasta
civilização, mas sim ruínas e novas perguntas que precisarão de ser
respondidas.
As questões de quem somos, de onde viemos, e para onde
vamos são eternas desde que os humanos se conhecem como humanos, mas não só de
humanos se faz esta história. Falar de Prometheus
é impossível sem falar de Michael Fassbender, que interpreta aqui um dos personagens mais
distintos da sua formidável carreira, um androide sem o qual a história não
seria a mesma.
A realização é soberba, claro está, com cenas de uma
beleza enorme e outras de uma tensão quase palpável. O filme peca apenas por
algumas cenas mais gráficas, especialmente nas partes em que se aproxima mais
do seu antecessor.
No geral, grande regresso à forma de Scott e grande filme
de ficção científica. Venha uma sequela! 9/10
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