Como já referi, tenho andado a escrever críticas de cinema para o Jornal O Alcoa. Como fã de Banda Desenhada e super-heróis no geral, não pude deixar de ir ver ao cinema um dos filmes do ano, Os Vingadores. A seguir fica a versão completa da crítica, sem cortes.
Em
2008 a empresa de banda desenhada Marvel, responsável pelos eternos X-Men,
Homem-Aranha e Quarteto Fantástico, decidiu finalmente fundar o seu próprio
estúdio de cinema. O primeiro filme saído da Marvel Studios foi Homem-de-Ferro, um sucesso de bilheteira
estrondoso, que começou a delinear aquele que seria o maior projecto de sempre
no que toca a filmes de super-heróis, a adaptação para o cinema dos Vingadores.
A
Homem-de-Ferro seguiu-se O Incrível Hulk, Homem-de-Ferro 2, Thor e Capitão América: O Primeiro Vingador.
Foram cinco filmes que fizeram um trabalho fantástico, estabelecendo de forma
perfeita estas personagens maiores do que a própria realidade, monstros, deuses
e super soldados, finalmente juntos para travar a maior ameaça de sempre ao
nosso mundo.
Como
vimos em Thor, Loki, o Deus da
travessura, perdeu-se num dos mundos desconhecidos do universo. Foi aí que
entrou em contacto com uma raça sedenta de guerra, a quem prometeu o domínio da
galáxia, caso conseguisse deitar as mãos ao Cubo que vimos em Capitão América. Assim começa uma guerra
que só pode ser ganha por homens extraordinários.
O
filme dura mais do que duas horas, mas nunca se torna maçador, mostrando como
Capitão América, Thor, Homem-de-Ferro, Hulk, Hawkeye e Viúva Negra se juntam e
como cada uma destas fortes personalidades colide e colabora de forma tão sui generis, sempre sob a olho
manipulador de Nick Fury. Seria de temer que num filme com tantos personagens
alguns saíssem um pouco apagados, mas todos eles têm o seu próprio arco na
história, e mesmo Hawkeye e a Viúva Negra, os mais normais do grupo conseguem
destacar-se e ter os seus momentos altos. Destaque acima de tudo para o Dr. Bruce
Banner e o seu alter-ego. Esta é a primeira vez que Hulk está nas mãos de Mark
Ruffalo, o único estreante dos actores principais, e esta é finalmente a escolha
perfeita para o papel, roubando-nos a atenção, quer esteja transformado ou não.
Muito
se podia falar sobre este filme fantástico, e em particular sobre como finalmente
estes personagens estão nas mãos de actores perfeitos para elas. A realização de
Joss Whedon também é soberba, quer durante a acção, quer durante a exposição. O
realizador ajudou a escrever o argumento, e trás para o cinema toda a experiência que tem tanto a escrever BD dos X-Men, como na realização da série
Buffy, a Caçadora de Vampiros.
É
difícil chamar a algo perfeito, mas este era um filme difícil, com muito
potencial para dar certo, mas também muito que podia correr mal. Quando quase não
há espaço para melhorar, perfeito é a palavra certa. Um filme a não perder!
10/10
PS: O 3D do filme não vale a pena, mas vale a pena ver os créditos para ter uma cena extra que nos revela quem é o vilão do próximo filme. Nerdgasm! XD
Sem comentários:
Enviar um comentário