terça-feira, 31 de março de 2009

Cupido Canino

Marley é um cão, Marley é fofo, Marley é querido, Marley consome almofadas, Marley destrói casas, Marley é a estrela da mais recente comédia romântica com Owen Wilson e Jennifer Aniston.

Do realizador de O Diabo Veste Prada surge Marley e Eu, um filme protagonizado por um cãozinho Labrador muito querido chamado Marley. Owen Wilson e Jennifer Anniston interpretam um casal recém-casado, John e Jenny Grogan, que decidem mudar-se para a Florida, onde começam uma vida nova como jornalistas. No entanto, o verdadeiro atractivo para quem vai ver este filme é Marley, que envelhece 13 anos durante o filme e é interpretado por 22 cães diferentes.

John e Jenny decidem simular a constituição de uma família adoptando Marley, mas este rapidamente transforma as suas vidas uma montanha-russa de sarilhos e diabruras, ao estilo que o espectador já viu em qualquer outro filme do género anteriormente. A grande diferença de Marley e Eu reside na evolução da família ao longo do tempo. Marley acompanha a família Grogan desde o principio, quando o adoptam, olhando com os seus olhos como os personagens de Owen e Jennifer evoluem, lidando com os seus dramas pessoais, com os altos e baixos da vida de casal, mudando de casa e empregos e acima de tudo, construindo uma família. John e Jenny eventualmente percebem que “o pior cão do mundo” liberta o melhor que há neles.

John Grogan também é o nome do escritor do livro em que se baseia o filme, ele descreve-o dizendo: “Nunca pensei nele como um livro sobre um cão. Sempre o vi como uma história sobre o crescimento de uma família, sendo o cão um catalisador. É uma comédia com um lado mordaz”. Grogan revela: “Pessoas de todo o mundo escreveram-me falando de como o livro era como as suas vidas. Foi acidental, mas a verdade é que muita gente se apaixona e constrói família durante a sua vida, daí identificarem-se.”

O realizador falar de como Marley é importante: “Os cães são maravilhosos porque não pensam no passado ou no futuro; só conhecem a alegria de viver no presente. E infelizmente, os humanos esquecem-se muito disso.”

Não é preciso dizer muito mais, o filme classifica-se de enternecedor, e é sem dúvida a melhor proposta da semana para ver em família. Não surpreenderá ninguém, mas também não é um daqueles filmes sem o mínimo de cérebro.

1 comentário:

  1. As comédias românticas normalmente não são vistas como os filmes mais inteligentes, mas cumprem o seu propósito e no mínimo fazem rir! Já ouvi falar bem deste filme e gostava de comprovar!

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